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O que promove o "estar sozinho"? Solidão, medo, apatia? Aprender a conhecer a si mesmo com os pensamentos solitários. Não apenas só - súplicas de um mundo interior desgastado pela inundação de pessoas que não trazem bagagem... Não contribuem para o preenchimento do mundo "ser". Estar sozinho também significa estar com mil pessoas ou mil coisas e mesmo assim não se encontrar no mundo. Não há encaixe, não há peça nesse quebra-cabeça que se chama VIDA!
Aproveitamento interno para se sentir, tocar; cheiro, gosto, olhar, gestos...
E o autoconhecimento, de onde vem? Buscamos aonde esse item indispensável de nossa vivência? Não encontramos em ninguém, em nada a não ser em nós mesmos, dentro do nosso "silêncio gritante"! Metáfora, antítese? E o que seria de nós se não existissem os antagônicos? Como se reconhecer com essa infinita mudança do eu?
Nas dúvidas, nas perguntas sem respostas, nos conflitos sem resoluções!
Pé na estrada! Estaca arrancada! Dispersão, olhar atento ao nada... Nada é concreto, nada é absoluto - o luto!
AUTORA: Cyllene Barros
em 10/03/2011
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